Tragédia com Helicóptero da TV Globo acabou com três jornalistas mortos
22/12/2022 às 15h49
A Rede Globo enfrentou uma grande tragedia quando um de seus helicópteros caiu em Recife, resultando na morte de 3 jornalistas
Um helicóptero da Rede Globo caiu em Recife, capital de Pernambuco. A princípio apenas duas pessoas haviam morrido e uma terceira corria apenas risco de morrer. Chovia no momento do acidente, quando o Globoco caiu no mar, por volta das 6h15, na Praia do Pina. Segundo o Samu, apenas as três pessoas ocupavam a aeronave.
Ainda não são conhecidas as causas da queda. De acordo com informações do programa Bom Dia Brasil, o comandante da aeronave, Daniel Galvão, morreu. Uma mulher que ocupava a aeronave chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. O operador de transmissão Miguel Brendo foi encaminhado para o Hospital da Restauração, o maior da capital pernambucana, e se encontra em estado gravíssimo.
Testemunhas disseram ao canal GloboNews que houve um clarão e, então, o helicóptero rodopiou e caiu. De acordo com o capitão
Romedrico Pereniz, do Corpo de Bombeiros, não há sinais de explosão da aeronave. Em entrevista ao G1, ele afirmou que as mortes foram causadas pelas lesões, mas os corpos não tinham sinais de queimadura.
O helicóptero tinha acabado de fazer imagens da capital pernambucana. A aeronave pertence à empresa Helisae Helicópteros do Nordeste, que presta serviços para a Rede Globo há mais de dez anos. Segundo informou a emissora, a aeronave passou por inspeções e por uma revisão na última semana.
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O sobrevivente
Em seu site, a Helisae informou que trabalhou na captação de imagens aéreas, aerofotografia, aero filmagem, aero inspeção, aero reportagem e aero publicidade desde junho de 2005. Diz, ainda que atende grupos empresariais do ramo de petróleo, gás, energia, construção e órgãos do governo.
O sobrevivente do acidente, Miguel Pontes, chegou ao Hospital da Restauração em uma condição muito grave, segundo o diretor geral do hospital, Miguel Arcanjo. A equipe médica conseguiu estancar a hemorragia. O operador apresentou politraumatismo, com uma lesão grave na face. Ele passou por cerca de cinco horas de cirurgia e os médicos não descartam novos procedimentos.
“Ele teve um sangramento importante, que, no momento, está estável, mas ele tem múltiplas faturas. É um paciente extremante grave e tudo que é possível está sendo feito”, explicou o diretor geral do HR
Com politraumatismo, passou por diversas cirurgias e ficou internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) durante nove dias, mas não resistiu e morreu na manhã de 1º de fevereiro daquele ano.